(Jorge Mendes)
não estou falando
de colibris
nem de lírios
nem de abismos
não me fascina
o brilho
de vidro moído
de musas, lluvias e divas
o meu pôquer com a língua
não tem ás nem asas
o que escrevo
não voa
sangra
é mais suicídio
do que poesia
não rimo: desatino.
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